Poeta Rub Levy

Como nasce o poema

Textos

CORDEL EM CANOA QUEBRADA
Chegando logo em Canoa
Fomos almoçar na boa
Eu mais a minha patroa
A Mônica professora.

Na barraca Tio João
Sem pressão psicológica
Encontramos o Romário
Pois então deu tudo certo.

Para ver o pôr do Sol
Nas dunas um pouco longe
Nicolas nos carregou
No seu bugre invocado.

Motor Santana dos bons
Empurra o bugre na areia
E o pôr do Sol incendeia
O céu azul cor de anil.

Passeando pela Broadway
Rua da noite e do agito
Uma pizza saborosa
E uns drinks de paçoca.

Na barraca Chega Mais
Com a banda do Petinho
Monica fez seus sessenta:
Parabéns ó professora!

Para a praia Ponta Grossa
Fomos no bugre do Nicolas
Sentindo o vento nas fuças
Por entre praias tão belas.

Visitamos esculturas
Do artista Toinho Maia
Que juntou Deus e Netuno
Noé dragões e Jesus.

Tudo esculpido em falésias
Na entrada de um restaurante
Tal parada emocionante
Foi puro e belo deleite.

No rolê em Aracati
No táxi do Erenilson
Conhecemos muita igreja
E o mercado Carne e Peixe.

Os sabores pitorescos
Em Aracati existem
De abacate a Negresco:
Sorvetes Zé da Sofia.

Nas beiradas da Canoa
Passamos dias a toa
Vento forte nos coqueiros
Momentos ricos praieiros.

Então na barraca Oasis
Tem lagoa e tobogã
Camarão no abacaxi
E uma rede logo ali.

Em Fortim praia mansinha
Do Pontal de Maceió
Uma moqueca tão farta
De lagosta que dá dó.

Na pousada Sweet Ville
De piscina de águas verdes
Tudo tudo foi gostoso
Café da manhã com ovo.

Seu Máximo italiano
Nos pegou no aeroporto
Seu italiano Máximo
No aeroporto nos deixou.

Assim passou-se a viagem
Nas quebradas de Canoa
Quem quiser que conte outra
Que essa história acabou-se.






rub levy
Enviado por rub levy em 22/10/2023
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