O POETA A PEDRA E O AMOR INSANO
Louco de pedra o poeta que escreve
Loucos versos no ar, em devaneios Por aquela Doroteia diáfana, Qual herói Dom Quixote de Cervantes Duelando com moinhos gigantes Pela honra de pueril donzela. É louco de pedra o poeta amante Que ante obstáculos, qual cavaleiro Medieval empina cavalo e armas, E não se rende às palavras que teimam Escapar do verso sendo gerado; São altos brados em prol deste parto. Louco de pedra o poeta que pare De dentro de si como fosse mãe, Poema rebento de amor insano.
rub levy
Enviado por rub levy em 14/08/2020
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