Poeta Rub Levy

Como nasce o poema

Textos

VIRUS DA DESIGUALDADE

Do Universo invisível
Inimigo invisível
Bem desnuda a verdade
Da frágil humanidade.

Somos pele,
Carne e ossos,
Sangue e plasma,
Oxigênio;
Somos água.

Não destrói
Prédios, casas,
Muros, fábricas,
Destrói nada.

Mas destrói
Rins, pulmões,
Corações,
Destrói tudo.

O vento sibilante
Corta ruas vazias
De multidões de gente,
Mortas às toneladas.

Vírus nem tão mortal,
Vírus nem tão letal,
Não fosse tão desigual
Solitário ser humano...
rub levy
Enviado por rub levy em 27/04/2020
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