A MULHER E O VINHO
Serve-me um vinho capitoso embriagante
A bela mulher de negros cabelos Que me enfeitiça com seu sorriso Tanto e tal qual o vinho faz. Deixo para trás minha vergonha E atiro-me a ela sem delongas Com a taça de vinho na mão. Ela recebe-me em seu corpo Com experientes manhas e trejeitos Fazendo palpitar no meu peito Um coração locomotiva. É um vulcão em erupção O que redunda de tanta volúpia, Uma explosão de luxúria. Baco, Dionísio, Eros, Vênus e Afrodite Todos semideuses do amor, Em êxtase clamam pelos poetas Que eternizem estes momentos ardentes Em versos de poemas candentes.
rub levy
Enviado por rub levy em 16/12/2018
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