MÁSCARAS
No calor do alto verão, Sol a pino derretendo asfalto, Ela passou na contramão Do caminho que eu seguia. Parei de estanque na calçada E virei-me a entortar o pescoço; Ela poderia ser tudo ou nada Mas eu teria que roer este osso. Mais que seu rebolante corpo Atraiu-me a atitude poderosa De mulher empoderada de valor; O que dá mais sabor à conquista. Fui à sua pista, apaixonado, E consegui trazê-la ao meu lado Daquele dia em diante, sem máscaras, Com caras palavras de amor. Deixei-me enredar como privilégio, Levado presa fácil de seu sortilégio Para um destino inevitável Em erupção no meu coração.
rub levy
Enviado por rub levy em 04/01/2018
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |