A poesia é fecunda
De limites insuspeitados,
Declarou Pablo Neruda
Num de seus livros publicados.

Mesmo tendo sido solitário
O poeta ao escrever,
O poema o leva longe
Solidário a quem o lê.

Ah! O poder de um livro!
O poder libertário da leitura
De um poema de Neruda...

Confesso que em suas letras bebi
E num canto geral me rendi,
Neruda, a teu Chile e teus vinhos.