UM DIA DE MÃE
Ela pariu defronte a lua cheia Sob um céu sem estrelas Loba solitária invernal. Uivou longamente em dor No ato sofrido e natural Da vida pela vida. Nasceu o fruto do sexo Que nem pedido foi E nem desejado. A mulher que virou loba Voltou a ser mulher No choro da criança. Na calçada abandonada Em plena madrugada Teve um pingo de esperança.
rub levy
Enviado por rub levy em 07/05/2017
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