A MORTE E EU
A morte me chama
A morte me quer e me ama. A morte me penetra na cama. A morte me viola e me ganha. A morte me seduz com manha. A morte me arde em chamas Me saúda em brados E me larga em cinzas Ou em cova rasa. A morte não me importa como aja, Sorrateira como naja Ou como pá que cava. Da morte só me importa O que vem depois da morte. Queria mesmo Era morrer. Vivo por covardia. Viva a covardia!
rub levy
Enviado por rub levy em 30/06/2013
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