A harmonia da vida, em todos os níveis,
está na capacidade de cada elemento saber “dar e receber”.
Cada um de nós é como uma célula formada por duas metades;  
a metade "dar" e a metade "receber".
Nenhuma das partes deve ou deveria preponderar sobre a outra,    
mantendo assim perfeito equilíbrio celular.
A cada ato de dar deve corresponder um ato de receber, numa rede  
infinita de células vivas.
Cada um dá o que pode e recebe o que precisa.
Essa é a verdadeira harmonia da vida.
Quando por esperteza egoísta alguém só quer receber e nada dar,  
ou não quer dar em troca do que recebeu, o que o outro precisa,
está desequilibrando o sistema e criando desarmonia.
Do mesmo jeito o bonzinho orgulhoso que só quer dar e nada receber,
ou receber menos do que precisa em troca do que já deu,
por tirar a chance do outro sentir-se justo na relação,
também está criando desarmonia.          
A harmonia total é utópica; seria quando cada ser humano
respeitasse a capacidade de dar e a necessidade de receber
de cada um dos outros seres humanos, e tivesse também,  
respeitadas suas próprias.
Enquanto a harmonia total não chega, procuremos melhorar
cada vez mais nossa harmonia relativa.
“Vive em harmonia com a sociedade aquele que compreende
que cada um dá o que pode".  
“Vive em harmonia consigo mesmo
aquele que se conforta recebendo o que precisa".